Outrora designada de “Villa de Samuel” ou “Samuelle”, mais tarde de “Samuelle de Real-o-Novo” e depois de “Real-o-Novo”, para descobrir a origem da freguesia de Semelhe é necessário recuar no tempo até à era da Romanização, onde encontramos raízes desta povoação antiga. Esta freguesia histórica do concelho de Braga de ve a sua atual nomeação toponímica à corrupção do primitivo “Samuelle”, resultante da erosão das letras, do desgaste das palavras e dos constantes desenvolvimentos linguísticos.
Avançando um pouco no tempo, até a Idade Média, entramos no ano 1259, data da instituição do morgado de Montariol pelo então Arcebispo de Braga, D. Martinho de Geraldes, natural desta freguesia. No entanto, e apesar da importância deste acontecimento, até ao século XIX (1891), Semelhe estava anexada à freguesia vizinha de Parada de Tibães.
Brasão
Memória descritica dos símbolos heráldicos
Espigas de milho: representam a agricultura, sendo esta a principal atividade económica da freguesia
Castelo: simboliza o Castelo da Quinta da Mata, datado do século XIII, importante referência do património cultural e arquitetónico da freguesia.
Campanha ondada: representa o rio Torto, curso de água que banha a freguesia.